O qué é ser uma mulher de Sucesso pra você?

Para mim era: ser forte mentalmente e fisicamente; não desistir; ser inteligente, me destacar, ter diplomas para ter segurança e reconhecimento (amor, saúde e emoções eram esquecidos.

Sofrer, chorar, perder ou errar não eram aceitos por mim. E essa crença controlou a minha vida➡️O quê tem controlado a sua?

Eu vou começar pelo começo: me formei em publicidade; em personal & professional Coaching e em Leadership and Managment. Fiz um MBA em marketing e vendas; tenho 13 anos de carreira, sendo oito na área de gestão comercial.

Fui premiada pelo estadão de SP com a melhor monografia de pesquisa de Mídia, na categoria estudante. Estudei o modelo de negociação Harvard; a ciência da Felicidade, o jeito Disney de atender os clientes, fiz curso de extensão na Califórnia, participei de diversos seminários nacionais e internacionais

➡️Eu fiz o quê acreditava que deveria fazer para ser uma mulher de sucesso. 🤔 Mas dizer SIM para o quê o outro esperava de mim e não pra mim, não me preenchia

➡️meu corpo respondeu à tristeza, cansaço, raiva e medo que guardava em mim. Percebi que precisava mudar o padrão de pensamento➡️E me libertar dessas crenças🍃 Então, mergulhei no meu mundo interior e vivenciei a minha jornada na 🇦🇺 intensificando meu contato com a natureza e animais, com a arte e meditação.

Aos poucos, fui dando espaço para o meu lado emotivo, feminino, intuitivo. Usando menos força externa e mais meu poder interior. Comecei a estudar a energia do reiki; conheci a cultura oriental; experienciei o retiro do Silêncio, Finalizando essa jornada em Bali ⭐️

E não é que comecei a ver um mundo diferente? O meu mundo, em que eu escolho e assumo a responsabilidade das minhas escolhas, de forma consciente. Um mundo em que eu contribuo realmente➡️Hoje, sou uma Fabiana acordada e em transformação, e que após tantas experiências, volta em uma nova versão, com a missão de compartilhar os aprendizados dos últimos anos.

Nenhuma formação, estado civil ou profissão definem mais a mulher que sou. 🌼Uso a minha experiência em gestão; as ferramentas do coaching, da meditação e a minha própria arte para ajudar outras mulheres que se cobram demais, a se conhecerem para transformarem o medo de falhar em coragem para fazerem escolhas, e terem uma vida de luz. Vamos despertar e viver em um NOVA ERA.

Vem comigo! ✨✨✨✨✨

Presta bem atenção

O quê nos faz não seguir, tomar atitude, ser o nosso melhor?

O M E D O

Temos medo da rejeição. Temos medo de falhar. Temos medo de não atingir o sucesso. Temos medo não saber lidar com o sucesso. Temos medo de não sermos suficientes, de não sermos amados e compreendidos.

Por quê? Porque queremos atenção.

Buda descreveu a mente humana como sendo preenchida com macacos bêbados, pulando, gritando, tagarelando sem parar. Todos nós temos vários macacos, clamando por ATENÇÃO, presta bem atenção.

Nós, ao mesmo tempo, não gostamos nem um pouco de senti-los, não é mesmo? E para nos protegermos, usamos a raiva ao mundo, sem nem perceber esse padrão de comportamento. Só que, quanto mais raiva acumulamos, mais espaço damos ao o ressentimento, limitando a nossa mente brilhante.

Seria inútil lutar contra os macacos embriagados ou tentar bani-los da nossa mente, alimentando-os com “bananas” porque, o quê resistimos, permanece. O quê podemos fazer então é domar esses macacos para que tornem-se mais pacíficos, e assim dêem espaço para que usemos a nossa potencialidade máxima:

➡️O amor puro;

➡️A compaixão;

➡️A alegria simpática;

➡️A equanimidade.

E como domamos um animal?

Treinando, ora! Dia após dia.

Ninguém me contou que poderíamos domar esses macacos, sem apego e aversão à eles, mas agora que entendi o processo eu vim aqui te contar como aproveitar esse medo ao invés de deixar que ele te use.

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Depois de encarar desafios e enfrentar meus maiores medos nos últimos anos, uma janela se abriu e sem saber, seria a preparação para eu viver o isolamento tranquila: sem apego ao que foi bom e sem aversão ao que está sendo ruim.

Vou falar um pouco sobre a experiência com o Vipassana: um Retiro do Silêncio de 10 dias.

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É a meditação que o Buda praticou após tentar todas as outras formas de controle da mente. Ela envolve seguir os princípios da LEI UNIVERSAL DA NATUREZA (Dhamma), em que seguimos três caminhos:

➡️Moralidade (Sila);

➡️Concentração (Samadhi);

➡️Sabedoria (Pañña).

Para isso, nos comprometemos em: não matar; não roubar, não ter má conduta sexual, não mentir e não usar intoxicantes.

Também mantemos hábitos simples e saudáveis. Como:

➡️Ter horário para dormir;

➡️Acordar para ver o nascer do sol;

➡️Diminuir a cafeína;

➡️Comer alimentos plant based.

Como são apenas 10 dias, para vivenciarmos tudo, ficamos sem nenhuma distração: sem conversas, sem celular, sem exercícios, livros, sem escrever, sem música, sem qualquer contato com o externo. Tudo isso permite que a nossa mente se acalme o suficiente para prosseguirmos.

Nos primeiros três dias e meio, praticamos a meditação ➡️Anapana: concentrando a atenção na respiração.

Sentados, com as pernas cruzadas, respiramos sem esforço. Observamos o ar entrando e saindo no seu estado natural (e não como gostaríamos que fosse).

É difícil para quem nunca fez, eu sei (é mais fácil dizer: eu não tenho paciência para isso). Mas essa prática ajuda na concentração para ganharmos controle sobre a mente do macaco indisciplinado ➡️ Ao observarmos, um pensamento surgirá, é claro. E relacionado à ele, uma negatividade também. O medo é um macaco que aponta para todas as coisas que devemos desconfiar e tudo o que poderia dar errado.

Se observarmos atentamente, descobriremos que a respiração perde o ritmo natural nesse momento: ela se torna um pouco rápida e um pouco pesada. Se você nao continuar com esses pensamentos, a sua respiração volta ao natural. E então vamos entendendo que tudo é impermanente (anicca) e que essa necessidade de controlarmos tudo é o nosso EGO (dukkha).

O outro passo é ➡️ purificarmos nossa mente das impurezas mentais (negatividades, complexos e hábitos que obscureceram a consciência pura e bloquearam o fluxo das mais altas qualidades da humanidade. Aqueles do início do texto e que o medo nos impede de viver: amor puro (mettā); compaixão (karuṇā), alegria simpática (muditā) e equanimidade (upekkhā).

Não tem erro, vai por mim: só com conhecimento sobre nós, percebemos que o nosso problema é impermanente; efêmero e muda a cada momento. Damos espaço para que tudo aconteça na hora perfeita e divina. E então, sorrimos nos bons tempos e nos tornamos “imperturbáveis” quando surgem dificuldades à nossa volta.

E nesse momento, você foi presenteado com um retiro (tudo bem, que você não estava esperando). Esse recolhimento está sendo a cura nas sua relação com você e com o outro.

E não me veem com essa de: “você nao sabe o quê eu passo”. Não, ninguém sabe e nem mesmo você, porque vivia fugindo de saber. Era mais fácil culpar o outro e encontrar distrações. Está na hora de doMAR o macaco do medo, ele só quer te proteger. Mas a sua dor, só será curada, quando for sentida.

E então: o quê você estava empurrando com a barriga e precisa encarar? O seu trabalho nesse momento é transcender o seu ego, confiar no processo da vida, desapegar do controle e mergulhar no oceano universal da cônsciencia.

Alô, porteiro.

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Quando eu era mais nova me diziam que eu não podia chegar tarde em casa, porque era feio e o porteiro ia falar mal de mim para vizinhos.

Aquilo era incompreensível para uma jovem adolescente que só queria se divertir: “um porteiro define o quê eu sou para o outro? Ele quem tem o poder de dizer se eu sou boa ou má?

Eu seguia as “regras” da casa, mas não deixava de ter curiosidade em saber: “o quê será que ele pensa e fala de mim?”

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Hoje me vi pensando, no meu porteiro, que está agora, sentado, assistindo a minha vida de quarentena através de várias câmeras. “O quê será que ele deve estar pensando de mim?”

Pois, imagino que para explicar ao vizinho, quem é a moça do 904, deve estar sendo uma tarefa confusa:

“Olhe, ela dá chuta o vendo; ri sozinha e conversa com as borboletas. Ela toca nas plantas e fica parada desenhando as flores. Ela anda nas pedrinhas de meia nos pés, senta-se em uma toalha, trás uma xícara e lê livros em voz alta. Ela me aparece toda descabelada, com uns sacos de arroz para fazer agachamento no maior sol. Sai daqui suando. Ela sobe e desce escadas sem parar e daqui dá para ouvir as suas gargalhadas. Sabe, tem dias, que ela faz umas coisas estranhas, o zelador que vê, diz que as músicas são esquisitas. Ela traz um pote com água, cheio de pedrinhas depois vai embora. Ela vive agarrada com uns cadernos anotando, toma banho de chuveirão de roupa e tudo, canta sem parar e do nada, lá está ela dançando. Ainda trás a mãe, coitada. À noite, ela fala sozinha, olhando para o céu no maior escuro. As vezes, cruzas as pernas, fecha os olhos e passa horas lá sem se mexer. Vejo que ela gosta muito da lua. 

Eu só sei, meu filho, que antes, ela saia as 8:00 da manhã, toda arrumada, sempre correndo. Só chegava lá pelas 23:00, com uma cara de cansada. Nunca a via pelo prédio e eu nem sabia o seu nome. Depois, ela desapareceu por uns anos e nunca mais eu a vi. Agora voltou assim, fazendo umas coisas, do nada. Parece que estou assistindo um filme: se eu pisco o olho, já perdi alguma coisa”.

Está difícil né, meu porteiro?

O interfone aqui de casa tocou. Eu atendo: alguém fala: “alô, é da portaria, está tudo bem? A lua está cheia hoje, a senhora não vai subir?”.

“ALÔ, PORTEIRO, tudo muda o tempo inteiro, e a gente ainda quer ficar fazendo as mesmas coisas, pensando, reclamando e repetindo o mesmo pensamento: “o quê será que vão pensar?”

Talvez se mudássemos para: “o quê eu estou pensando sobre mim” fosse mais prático para sermos quem somos. A gente cria histórias na nossa cabeça, julga, critica e entrega a responsabilidade: “as pessoas são assim”. “O outro faz assim”. “O vizinho vive assim”. É mais fácil culpar, ora.

As pessoas somos nós.

A sociedade somos nós.

O outro somos nós. 

Não dá mais para gente SER, porque TEM que ser, por MEDO do quê vão pensar sobre a gente.

“Eu sou médica, não posso mostrar que danço. Tenho que salvar vidas”. Mas você ama dançar.

“Eu sou advogada, não posso mostrar que gosto de pintar. Tenho que resolver os problemas dos meus clientes”. Mas você ama pintar.

“Eu sou empresária, não posso mostrar que estou dormindo demais. Tenho que me reinventar”. Mas você está cansada. 

Médicos, advogados, porteiros, empresários, pais, mães, filhos, professores, dançarinos, estudantes, cozinheiros, etc. Todos somos um só: somos seres humanos. E humanos estão no Planeta Terra para evoluir.

E como se evolui? Vivendo.

E como se vive? Sendo a nossa essência.

E como faz isso? Sentindo.

E sentir é ser vulnerável, não é mesmo?

Nós somos muito mais do que o “rótulo” das nossas profissões, mas talvez, assim como eu, você levou o medo do julgamento por tanto tempo, que tem usado máscaras, para não mostrar quem você é verdadeiramente e agora nem consegue mais tira-lá.

Mas, de repente o inesperado acontece e nós temos a urgência de encarar esses medos. É preciso coragem para viver a nossa vulnerabilidade, meus amigos. É sim. Quem é mesmo você?

A nossa “reputação” deveria ser o quê fazemos e contribuímos com o quê temos de melhor. Estamos a caminho de uma nova Era. É hora de você também tirar as suas máscaras e descobrir o quê é ser você. 

Agora, eu não preciso provar nada para o porteiro. Ele pode contar a história que quiser sobre mim, mas só quem sabe que essa transformação não aconteceu “do nada” sou eu mesma. E tudo bem, porque ele certamente, vai se conectar mais com a lua cheia, com a música, com as plantas e os livros. Isso não é ótimo?

Eu sou apenas eu mesma e o quê tenho vontade de ser. Haverão momentos de luz e de escuridão ao longo da minha vida. Mas isso não diz que eu sou boa ou .

Essa é a nossa contribuição: viver a nossa jornada a ponto de fazer o “outro” ter um novo olhar para as coisas da vida e se transformar também. Somos um, lembram?

Valeu, porteiro!

https://m.youtube.com/watch?v=KFJIBTeUMF8

A(MAR)


“Você cuidará de mim; e eu cuidarei de você. Seremos mestre e aprendiz uma da outra. Você vai se curar, e então, estarei livre. Eu me curo, e então, estarás livre”. Fizemos esse trato meses antes de eu nascer.
🍃
Não me lembro da minha mãe dizer:
Não sinta raiva. Não chore. Não brigue. Não tenha medo. Não tenha dúvida. Não!
Eu só lembro da minha mãe do meu lado, segurando a minha mão, aceitando exatamente o que eu sentia ou fingia não sentir. Ela não precisou me dizer o quê fazer ou não fazer, porque, ela permitiu que eu mesma descobrisse quem SOU, no meu tempo e no meu processo.
Em qualquer momento da minha vida, ela tem sido a “lanterna” que me mostra o caminho do carinho; do toque; do agrado; da presença; da alegria e do sorriso. Eles são os nossos poderes autênticos que curam: “quando eu me curo, ela se liberta. E quando ela se cura, eu me liberto”. Esse é o nosso trato✨ ✨Então toda vez que me pego julgando alguém que amo, me lembro do amor iluminado da minha mãe: Puro. Incondicional. Divino. Que aceita verdadeiramente e que cura. E então como julgar? Se o quê queremos mesmo é a(MAR). ♥️
♥️
Tenho pra mim que as Mães são o verdadeiro significado do amor de D E U S na nossa vida.