A gente acorda, come, se arruma, trabalha, conversa, negocia.
A gente almoça, se reúne, discute, elogia, reclama, atende.
A gente liga, responde, argumenta, malha, estuda, cozinha.
A gente namora, ora, se vira. Fofoca, vai embora, dorme.
Está tudo automático.
Então respira agora. Sente o que não está aí na sua frente. Pensa no que já te disseram. Ouve o que seu coração e sua mente estão sempre querendo te dizer. Sente o momento, menina. Observa as pessoas que você convive. Sente os teus sentimentos.
Vai lá. Cascavilha tuas emoções.
Descobre qual a sua dose diária de motivação.
Sabe o quê me anima? A esperança, a possibilidade de mudança, a novidade.
Planejar, viajar, fazer novas atividades, os livros, um líder, histórias de vida, de crescimento, de sucesso, o aprendizado.
Movimento, ação, vida. Reconhecimento. Ajuda. Atenção. O olhar. Ser apoiada, elogiada, incentivada.
A liberdade de fazer e ser o quê eu quiser.
Mas e o que me deixa completamente triste, para baixo, irritada e ansiosa são exatamente as PESSOAS e o que elas me causam.
Solidão, cansaço, sentimento de injustiça, pena.
Me calar, não ter voz. Valores distorcidos. A estagnação, a culpa, o coitadismo.
Desanimação, falta de brilho, reclamação, a limitação, a falta de esperança. A mentira, a dúvida, a incerteza, a desconfiança.
A gente precisa ser nossa própria terapeuta. Coloca lá no papel. Você vai ver que possui comportamentos que poderiam ser deixados de lado; atitudes que poderiam ser mudadas; pessoas que você poderia se afastar e outras que deveria se aproximar.
A gente pode e deve ser feliz com o que nos faz feliz, e não com o que nos disseram que deveria fazer.
Vai lá.
Anota. Pensa. Analisa. Avalia.
Nossa vida deve ser vivida de forma pensada, planejada, focada. Se não quiseres assim fazer, pare de reclamar dela. Você escolhe. Você decide.
Então, já descobriu qual a sua dose de motivação?